domingo, 16 de dezembro de 2012

Viaduto pro inferno

 

Stress!! Conhece este sintoma?..

Hoje e na atualidade, talvez estranho seja conhecer alguém nos núcleos urbanos, que não tenha já provado este vírus. A verdade é que ele invade a nossa imunidade, faz acionar o alarme e como perturbador que é, vai demolindo a nossa estrutura vital e atrativa de antes. Os danos não são sonoros, porque na verdade acreditamos que esta tudo sobre o controlo, mas não está. Esta, nossa tomada de pulso é falsa e o conceito de que estar dinamicamente ocupado ser “saudável” está errado! O tempo não para! E nós não sabemos o que parar! Os nossos avôs eram mais inteligentes que nós, apesar da mediocridade dos seus tempos, eles estruturavam as suas rotinas e paravam no tempo e voltavam a ele, e mantinham-se. Havia uma alegria vital neles que se permacia até á velhice e acredito que o segredo fosse o respeito por si e pelo tempo. Se hoje tivéssemos com eles frente a frente, nos diriam que corremos como loucos como se fugíssemos de alguém e que esta azafama diária de levantar cedo, levar os filhos, ir para o trabalho, ir na hora de almoço tratar algum assunto pendente, voltar ao trabalho dar o melhor, sair ao final do dia, ir as compras, buscar os filhos, deixa-los nos sogros, pega no saco ginásio e  o regresso a casa dar-se-ia tarde e já“KO”. Diriam então os nossos avôs que estariamos terrivelmente doentes e para que seria isto tudo isto? Acredito que seja para que aparentemente se sintam feliz, ou  satisfeitos, porque cumpriram as suas metas e a particulaiedade que elas cotem! Mas não serão metas demasiado preenchidas? Achamos que a gestão aplicada ao nosso tempo disponível é saudável porque tudo isto é necessário, mas se fizesse um exercício consigo próprio com este propósito, de descartar da sua vida o que realmente o acelera, acha que depois disso seria o mesmo? Não o era, dou-lhe a certeza. O fator stress, reverte á posição que queremos fixar nos outros, sejam eles, amigos, esposas, filhos e restante coletivo. Como vê curiosamente somos escravos da nossa própria conduta escoando todas as nossas energias, ate ao limite. Será que os nossos avôs eram assim tão ambiciosos e estúpidos? Não eram! É que a culpa desta nossa aceleração, é imposta pelo meio, e eles não tinham essa condicionante, os nossos antecessores ritmavam-se assim como as necessidade lhes permitia. E nós aceitamos esta ambição descontrolada, sem medir consequências no nosso bem-estar real, e futuro! Decidimos sem ponderar e esse é um erro fatal, a aceleração é uma ação automática e sem freio de si e da sua conduta já não caminha por si, está num enorme engarrafamento vital! Que é mais um complexo barulhento de forças, que o chamam a razão, porque não reagiu ao “alerta”. Tenha atenção o “túnel tem só com um sentido” que poderá vir a ser um caus, conte que os mais ligados a si estão consigo, não tome esta ação só por si sem medir o risco de bem-estar daqueles que dependem da sua boa harmonia.  O stress é isso, um possivel despiste.   

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